terça-feira, 8 de junho de 2010

Proposta 4



Aina sujeita a alterações, cá está a última proposta da cadeira. Optei pela utilização de poucos elementos, mas fortes, dando sempre prioridade ao conjunto da imagem, sem nunca esquecer a validação da informação. Na infografia, o importante é a imagem, mas não deixa de ser jornalismo, pelo que acho que consegui conciliar as duas vertentes.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Infografia

A infografia é uma forma muito atractiva de leitura. Facilitam a compreensão do texto e oferecem uma noção mais rápida e clara do sujeito, do tempo e do espaço da notícia. São uma espécie de gráfico, com informação visual – o texto e a imagem são combinados. A infografia é usada quando a informação precisa de ser explicada de forma mais dinâmica. Nos exemplos que se seguem, fica clara a razão do interesse jornalístico (e não só!) pelo mundo da infografia.













A infografia pode ser estática ou interactiva. O conjunto de temas e factos que podem ser tratados através desta técnica é imenso. No entanto, não se confunda texto acompanhado de imagem com infografia. A infografia é muito mais do que isso. Todos os elementos devem ser estudados. Aliás, a fase mais trabalhosa e demorada no processo de construção da infografia até é, segundo pessoas ligadas à actividade, a fase do planeamento. "O que queremos transmitir?" deve estar antes de "o que queremos ver?", e esta é um dos maiores entraves para quem se inicia no processo, como é o meu caso!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Proposta 3

Através da alteração das cores de algumas imagens, é possível mudar o seu significado.
A partir da foto de uma favela brasileira, tentei remodelar as casas.
Transformei uma carrinha velha e abandonada numa nova, com cor, e construí um cenário que acompanhasse esta mudança.
Por último, o sumo de laranja, que passou a ser de cereja.











quarta-feira, 21 de abril de 2010

A cor

A cor está tão presente no nosso quotidiano que, às vezes, não damos conta. Esta não tem existência material: só conseguimos ver as cores na presença de luz. Pode também ser dividida entre cores quentes e cores frias. As quentes correspondem ao vermelho, laranja e amarelo, entre as suas variações, e as frias englobam o verde, o azul e o violeta, mais uma vez para além das suas variações. Na nossa sociedade, associamos geralmente as cores quentes a uma grande carga de energia ou de paixão, enquanto que as cores frias significam a calma, a paz, entre outros relacionados. No entanto, o significado de uma cor não é global. Depende, sem dúvida, do contexto em que é utilizada. Para além disso, o significado que damos à cor depende da interpretação dada pela mente de cada um de nós. Cada indivíduo tem uma história de vida única. Aquela cor que poderá significar alegria para uns, pode ser tristeza para outros por associação a determinado acontecimento. O preto significa elegância, mas também pode transmitir tristeza ou luto.
Há significado informativo na cor. No semáforo, por exemplo, o verde significa que podemos passar, o vermelho é para parar e o amarelo leva-nos a abrandar. A organização da sociedade implica que se estabeleçam regras, mesmo que muitas vezes não consigamos explicar bem o porquê. A partir daí, expressões como “dar luz verde” são entendidas pelos cidadãos em comum – neste caso em concreto, significa que algo pode passar à fase seguinte. No entanto, não é só de significados estabelecidos que vive a cor. Esta pode passar a representar um sentimento, uma emoção. Temos memória fotográfica e, sendo a cor um dos elementos que mais facilmente memorizámos, costumámos associar determinadas cores a determinados acontecimentos. Se esse acontecimento for positivo, a cor que lhe está associada passa a ser tida por nós como positiva; se, pelo contrário, for negativo, passamos a ver essa mesma cor como vemos o acontecimento que lhe associamos: de forma negativa. O gostar ou não de uma cor depende muito desta ideia.

É também através da cor que gerimos o nosso dia-a-dia.

Ajuda-nos a identificar postos de venda ou marcas




Faclita a actividade comercial




Proíbe e informa. Pára, abranda e deixa avançar.





Identifica instituições




Identifica cursos





Identifica partidos políticos, sendo associada a ideais em determinados contextos





Facilita a orientação




Até no MSN!

domingo, 18 de abril de 2010

Alberto Caeiro - Tipografia

Sendo Alberto Caeiro um homem clássico, utilizei a fonte Footlight MT Light. É também um poeta da simplicidade, pelo que utilizei esta máxima na construção da minha tipografia. As 24 linhas de texto foram usadas para delinear uma flor, que ocupa a página inteira, com linhas imperfeitas propositadas. O núcleo da flor foi preenchido para que haja uma ligação visual entre esse elemento e a palavra “florida”. O “f” desta palavra foi tratado de forma a sugerir o caule de uma flor, mostrando que a forma das letras pode ter mais utilizações para além daquela que já conhecemos. Utilizei a cor de forma moderada, apenas na palavra “verde”, porque acho que forma um efeito visual sugestivo, contrastando com a neutralidade dos restantes elementos visuais.

Ricardo Reis - Tipografia

Na tipografia de Ricardo Reis utilizei a fonte Book Antiqua em Itálico pois penso que se adequa à sua melancolia. Mais uma vez, utilizei apenas uma cor não neutra: azul, nas frases que sugerem a ondulação do rio. Os dois primeiros versos estão acima do rio, como duas nuvens. A imagem da mulher está no lugar da Pagã referida no poema, a preto, como uma silhueta triste. A frase “Pagã triste e com flores no regaço” cai propositadamente no regaço dessa mulher, exemplificando a ideia de que, numa tipografia, é possível ver antes de ler.

Álvaro de Campos - Tipografia


Álvaro de Campos, o ruído, a máquina, o movimento. A fonte Times New Roman pareceu-me adequada. Utilizei as palavras “rodas” e “engrenagens” para construir aquilo a que se referem. Na cor, o contraste entre vermelho e preto remete-me, sem dúvida, para este heterónimo de Fernando Pessoa. O rrrrr eterno também foi retratado de forma a transmitir essa mesma continuidade. O fundo é mais uma expressão de movimento, e tentei incutir-lhe a “fúria” referida no poema. O fundo é amarelado, lembrando a folha de um jornal. Nas restantes palavras do verso inspirei-me nos futuristas e no que estes defendiam que deveria ser a posição das letras no papel.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Tipolução

O desenho de uma letra é capaz de se aproximar de várias linhas do quotidiano, ultrapassando o valor que lhe é dado no simples texto informativo. Este vídeo é a prova disso.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uma fonte, uma voz

As fontes, ou famílias de tipos, constituem uma ferramenta de comunicação importantíssima. De uma forma não verbal, a fonte que se utiliza, se for escolhida devidamente, consegue transmitir aquilo que se pretende comunicar verbalmente. Tal como no dia-a-dia utilizamos diferentes tons de voz para falar com diferentes categorias de grupos sociais, também o tipo de letra que se escolhe deve ser adaptado àquilo que se pretende transmitir. Para exemplificar esta comparação, vejamos as imagens que se seguem:



















Os tipos de letras escolhidos em cada imagem são concordantes com a personagem desenhada ao lado de cada uma delas. Na minha opinião, é como se se tratasse de uma espécie de estereótipo textual. Associamos cada tipo de letra a determinada mensagem, imagem e atmosfera. A importância do estudo dos tipos de letra é inegável. Ao utilizarmos determinado tipo de letra podemos estar a reforçar ou, pelo contrário, a contradizer a mensagem que pretendemos transmitir. Para entendermos isso, basta-nos olhar para as imagens anteriores e trocar os tipos de letra de cada personagem.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Composição

Depois de 3 semanas de ideias e fotografias, cá está a interpretação do meu grupo para a música Ironic. A ideia principal foi fazer uma espécie e montagem de fotografias que retratassem alguma ironia... Tentamos recriar um jantar azarado, ou irónico, usando simultaneamente algumas técnicas de comunicação visual que nos foram apresentadas nas aulas. No primeiro quadrado, com a fruta no miniforno multicolorido, temos alguma escala, apesar de não se perceber bem que se trata de um forno e não de um microondas. Segue-se um copo de vinho cheio desperdiçado, com algo a mais no seu interior, cuja fotografia retrata o exagero. Na foto em que se tenta partir um bife com duas colheres há duas técnicas de comunicação visual: a forma, com o círculo, e a linha, havendo um contraste entre a aleatoriedade das linhas nas bordas do prato e as verticais da toalha. Por último, temos um guardanapo feito de dinheiro, com supostas notas de 100€, completando o bizarro deste jantar. No CD usamos um pormenor da primeira foto, a laranja, e a técnica do ponto está bem representada pela textura da mesma, como unidade de comunicação mais simples e mínima.

domingo, 7 de março de 2010

A linha

Expressividade e energia














Movimento, dinamismo e direcção

















Separação de espaços













Planos e texturas

terça-feira, 2 de março de 2010

Ironic

An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
Isn't it ironic... don't you think?

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Mr. Play It Safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids goodbye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down he thought
"Well, isn't it nice"
And isn't it ironic... don't you think?

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice you didn't take
Who would've thought... it figures

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everything blows up
In your face

A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's lke 10,000 spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of your dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... don't you think?
A little too ironic... and yeah I really do think...

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Well life has a funny way of sneaking up on you
And life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out